Se você usa o Avast, ainda deve considerar mudar seu antivírus

Se você é um usuário de Avast ou outros produtos AVG, fique atento. PCMag e Motherboard publicam uma investigação onde não saem muito bem de pé. E é que, segundo esses meios de comunicação, a empresa e seus produtos coletaram informações de seus clientes com um nível de detalhamento muito alto. O motivo? Em seguida, venda-os para outras empresas e ganhe dinheiro.

Avast e a divulgação dos dados de seus usuários

dados avast

Aplicativos e serviços que coletam dados do usuário e depois vendem pacotes anônimos dessas informações a terceiros não são novidade. Basicamente, pode-se dizer que é a essência da Internet para muitos e o modelo de negócios que seguem. Claro que, em algumas ocasiões, foram atingidos limites que fazem muitos já considerarem até que ponto é normal ou não fazer esse tipo de coisa.

Agora motherboard y PCMag descobrir um grande escândalo para o Avast, um popular antivírus gratuito usado por mais de 400 milhões de pessoas. A empresa por trás do referido software foi coletando os dados de seus usuários a um nível considerado excessivo. E tudo com a agravante de ser um programa que deveria proteger o usuário de vírus e outras ameaças, inclusive os ataques à sua privacidade. Mas vê-se que não tem sido assim, muito pelo contrário.

Avast coleta, Jumpshot vende

Por meses Jumpshot (subsidiária AVast) vem coletando informações através da extensão do navegador. Quando Mozilla, Google e Opera o removeram de suas respectivas lojas, o Avast incluiu a extração de dados como uma opção ativa padrão em seu antivírus sem que o usuário soubesse disso a princípio.

Desta forma, puderam continuar a recolher informação sobre o percurso online dos seus utilizadores. E com muito detalhamento, tanto que até ofereceram pacotes para empresas interessadas com dados para um determinado domínio. Quer saber quais produtos eles olham na Amazon, onde clicam, há quanto tempo estão conectados, o que veem, etc…? Bem, você entendeu. Quer saber tudo isso para LinkedIn ou até PornHub? Pois também.

A Avast aqui afirma que os dados são completamente anônimos e não podem ser vinculados a nenhum usuário específico, porque O Jumpshot está em conformidade com os regulamentos GDPR e CCPA. E pode até ser teoricamente, mas também se viu como, pontualmente, e por cruzamento com outras grandes bases de dados, podem ser obtidas informações muito valiosas. Então o risco está aí.

Que a Avast oferece software gratuito é verdade, mas se toda essa pesquisa estiver correta, a empresa teria trouxe vários milhões de dólares com toda essa venda de informações que poderiam ser usadas para muitas coisas, e a mais óbvia: direcionar a publicidade de forma mais eficaz.

Como mencionamos antes, o grande problema é que o objetivo do Avast como antivírus deveria ser proteger o usuário e deixar de monitorar sua privacidade não é mais um lugar muito bom. Portanto, embora você tenha que decidir aqui, mesmo que use o software deles, você deve considerar se continua fazendo isso, revise as opções ativas e as permissões concedidas ou, diretamente, troque seu antivírus.

Se você deseja conhecer os menores e outros dados, recomendamos leia o artigo original (em inglês).


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